Segundo Alberto Cairo, professor de gráficos de informação e multimídia na Escola de Jornalismo da Universidade da Carolina do Norte (Chapel Hill, EUA), um dos principais problemas da infografia brasileira é como são feitas em geral as reconstruções visuais de assaltos, acidentes, catástrofes, etc. Ele pontua que háuma ênfase excessiva em fazer gráficos “espetaculares”, o que leva o designer a incluir muitos detalhes que, na verdade, não sabe se são verdade ou não.
Ainda segundo Cairo, o gráfico mais comumente usado no Brasil é o modelo storyboard: história em quadrinhos que “explica” uma notícia. Porém deve se atentar ao fato de que o infografista não conhece todos os detalhes que, por vezes, mostra no gráfico, por exemplo, as roupas do assaltante, sua expressão facial, etc.? A resposta, na maior parte dos casos, é que não sabe. Assim, na verdade, está inventando detalhes, o que fere a prática jornalística. Em março de 2009, pelo terceiro ano consecutivo, ocorreu a Mostra Nacional de Infografia, iniciativa de Mário Kano, editor adjunto do Jornal Folha de S. Paulo.
As melhores infografias, segundo a amostra foram reunidas em uma apostila, que pode ser acessada aqui.
Outros exemplos brasileiros podem ser acessados aqui.
Grupo: Ana Paula Nunes , Débora Bravo,Gabriele Maciel, Mariana Andrade, Maristella Paiva e Mônica Bento - estudantes do 7º Período do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFV.
Nenhum comentário:
Postar um comentário