Este blog é um dos produtos elaborados, em 2009 1, pelos alunos do 7o período do curso de Jornalismo da UFV na disciplina Atividades Programadas em Jornalismo (Multimídia).
A proposta foi apresentar conceitos, exemplos, autores, tutoriais etc sobre temas relevantes para o jornalismo na "era multimídia".
Navegue pela página inicial de um dos cinco temas estudados:
- Reportagem Multimídia
- Jornalismo Móvel
- Jornalismo e Mapas
- Infografia Multimídia
- Newsgames
Comentários serão muito bem-vindos.
Carlos d'Andréa
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Newsgames: a informação em forma de jogos
Os NewsGames são jogos feitos a partir de acontecimentos e informações verídicas, daí a palavra “News” no termo, podendo ser definidos grosso modo, como a notícia em forma de game, isto é, inserida no universo da internet banda larga, a informação é transmitida de forma atrativa, sendo adaptada para ser apreendida e entreter ao mesmo tempo. Com o advento de novas tecnologias, cada vez mais o jornalismo tem feito uso de novas ferramentas para inovar as formas de divulgação de notícia. Dessa forma, a web tem sido palco de formas criativas de veiculação informativa, como é o caso de newsgames, cujos conceitos tem a ver com a evolução dos serious games e têm a ver com uma nova forma de produzir a notícia: através de jogos interativos.
Para Tiago Dória, Newsgames é um conceito que surgiu, mais ou menos, em 2003 e refere-se a jogos feitos com base em notícias ou um acontecimento em curso. Desde o ElPais até o The New York Times já fizeram alguns experimentos com o formato.
Mas já em 2002, o jornal El Mundo online publicava infográficos digitais. Havia então, a mistura de ilustrações, informações e uma base narrativa que contribuiu para o surgimento dos chamados NewsGames, jogos feitos a partir de acontecimentos e informações verídicas.
Mas é em 2004, que surge a primeira experiência no exterior, com o jornal espanhol El País, chamado Play Madrid. O newsgame busca manter acesa a lembrança da tragédia ocasionada pelos ataques terroristas na capital. A primeira experiência no Brasil foi iniciativa do G1, em outubro de 2007.
Os NewsGames ainda estão em consolidação pelo pouco tempo da criação do primeiro jogo. e pelas poucas experiências no Brasil e no mundo. A aposta neste novo formato de disponibilizar o conteúdo noticioso está pela franca expansão da indústria de games que só em 2007, rendeu US$ 9,5 bilhões. Outro fato é que pesquisa feita por Howard Finberg, um dos diretores da Poynter, afirmou que a taxa de retenção de informação em um Newsgame é de 70 a 80%, enquanto num meio com texto e elementos multimídia (áudio e vídeo) a taxa é de 50%. Soma-se a isso, que o jornalismo tradicional, que prima pelo lead e pirâmide invertida vem sofrendo uma significativa perda de mercado.
Aí entra uma polêmica se esse novo formato de disponibilizar as notícias é jornalismo ou não. Para os que defendem os newsgames como uma nova forma de jornalismo um dos argumentos é que eles fazem a apropriação de narrativas de diversas linguagens: texto, vídeo, gráficos, e que ainda conta com a participação do leitor, chamado por Deak (2007) de usuário.
Já os argumentos que afastam os newsgames do jornalismo é a associação feita entre os jogos e o entretenimento. Esse teria um potencial alienante, em seu sentido puro, ligado a indústria do entretenimento. Segundo Deak (2007), os instrumentos desenvolvidos pela mesma podem ter um viés alienante, mas também podem ser utilizadas para educação ou para o jornalismo.
Nos posts a seguir, o internauta poderá ver o que dizem pesquisadores sobre esse novo formato, experiências no Brasil e no Exterior e um reflexão se o NewsGame é jornalismo ou não.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
Para Tiago Dória, Newsgames é um conceito que surgiu, mais ou menos, em 2003 e refere-se a jogos feitos com base em notícias ou um acontecimento em curso. Desde o ElPais até o The New York Times já fizeram alguns experimentos com o formato.
Mas já em 2002, o jornal El Mundo online publicava infográficos digitais. Havia então, a mistura de ilustrações, informações e uma base narrativa que contribuiu para o surgimento dos chamados NewsGames, jogos feitos a partir de acontecimentos e informações verídicas.
Mas é em 2004, que surge a primeira experiência no exterior, com o jornal espanhol El País, chamado Play Madrid. O newsgame busca manter acesa a lembrança da tragédia ocasionada pelos ataques terroristas na capital. A primeira experiência no Brasil foi iniciativa do G1, em outubro de 2007.
Os NewsGames ainda estão em consolidação pelo pouco tempo da criação do primeiro jogo. e pelas poucas experiências no Brasil e no mundo. A aposta neste novo formato de disponibilizar o conteúdo noticioso está pela franca expansão da indústria de games que só em 2007, rendeu US$ 9,5 bilhões. Outro fato é que pesquisa feita por Howard Finberg, um dos diretores da Poynter, afirmou que a taxa de retenção de informação em um Newsgame é de 70 a 80%, enquanto num meio com texto e elementos multimídia (áudio e vídeo) a taxa é de 50%. Soma-se a isso, que o jornalismo tradicional, que prima pelo lead e pirâmide invertida vem sofrendo uma significativa perda de mercado.
Aí entra uma polêmica se esse novo formato de disponibilizar as notícias é jornalismo ou não. Para os que defendem os newsgames como uma nova forma de jornalismo um dos argumentos é que eles fazem a apropriação de narrativas de diversas linguagens: texto, vídeo, gráficos, e que ainda conta com a participação do leitor, chamado por Deak (2007) de usuário.
Já os argumentos que afastam os newsgames do jornalismo é a associação feita entre os jogos e o entretenimento. Esse teria um potencial alienante, em seu sentido puro, ligado a indústria do entretenimento. Segundo Deak (2007), os instrumentos desenvolvidos pela mesma podem ter um viés alienante, mas também podem ser utilizadas para educação ou para o jornalismo.
Nos posts a seguir, o internauta poderá ver o que dizem pesquisadores sobre esse novo formato, experiências no Brasil e no Exterior e um reflexão se o NewsGame é jornalismo ou não.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
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NewsGames: Entenda alguns termos
- NewsGames – informações editadas em formato de game, culminando com a proposta de um novo modelo de Jornalismo Online
- Seriuos games ( jogo sério)- termo utilizado para referir-se a um software ou hardware com a aplicação desenvolvida para uma outra finalidade que não seja primária pura diversão, como treinamento. Exemplos: Microsoft Flight Simulator desenvolvido como uma simulação de aviação civil e Darfur é Morrer (Internet) Um jogo on-line pela mtvU que simula vida em um campo refugiados Darfur.
- Mashup – é uma aplicação que combina elementos e conteúdos de outras ferramentas, formando uma nova.
- Card Game – Jogos de cartas colecionáveis de futebol e baseball, por exemplo
- Advergame – (fusão das palavras inglesas Advertise = propaganda e videogame = jogo eletrônico ou simplesmente game = jogo). nome dado a estratégia de comunicação mercadológica (ferramenta do marketing) que usa jogos, em particular os eletrônicos, como ferramentas para divulgar e promover marcas, produtos, organizações e/ou pontos de vista.
- Quiz – é uma forma de avaliar uma grande quantidade de pessoas com um questionário com respostas do tipo "certo ou errado" e chegar em um consenso geral.
NewsGames: Conceitos
Os NewsGames são jogos feitos a partir de acontecimentos e informações verídicas, daí a palavra “News” no termo, podendo ser definidos grosso modo, como a notícia em forma de game, isto é, inserida no universo da internet banda larga, a informação é transmitida de forma atrativa, sendo adaptada para ser apreendida e entreter ao mesmo tempo.
O jornalista Tiago Dória define os newsgames como um novo formato que vem sendo utilizado em caráter experimental pelos maiores jornais do mundo. Sendo um conceito que surgiu, mais ou menos, em 2003 e refere-se a jogos feitos com base em notícias ou um acontecimento em curso. Desde o ElPais até o The New York Times já fizeram alguns experimentos com o formato.
Contudo, embora o conceito tenha aparecido apenas atualemente, segundo Lima Jr (2008) essa adaptação de disponibilidade de conteúdo informativo de forma rica sensorialmente, tem origem há quase um século, tendo em vista que para Jon Burton, a “mídia noticiosa tem uma longa tradição em oferecer aos seus leitores quebra-cabeças e games. A primeira palavra-cruzada apareceu no jornal New York World, em 1913”. (BURTON, 2005, p.88 apud Lima JR, 2008, p.7)
O editor da Superinteressante Online, Rafael Kenski, que produz seus próprios newsgames dentro da Redação, afirma que o newsgames é um braço do 'seriuos games' tendo como objetivo passar uma mensagem ou ensinar alguma coisa de forma quente.
O estudioso dos newsgames Geraldo Seabra, também possui o mesmo pensamento, adotando a definição de informação como “transmissão de conhecimentos", nesse caso, a informação das narrativas dos games pode nem sempre aparecer de forma explícita, clara, como numa exposição de aula tradicional, ou numa manchete de jornal, de forma descritiva, mas de forma sedutora, pois "Quanto mais estivermos pessoalmente envolvidos com uma informação, mais fácil será lembrá-la" (LÉVY, 1993, apud Geraldo Seabra)
Seabra ainda discute o fato do NewsGames propor a subversão da edição e disponibilização tradicional da notícia, além de também subverter a narrativa tradicional dos games, ao estabelecer um novo paradigma ao abrir possibilidade para o jogador criar seus próprios games, em tempo real, de acordo com suas afinidades e interesse. Assim, "os jogadores podem desenvolver um jogo a partir de um game pré- formatado, ou até criar o seu próprio jogo, usando ferramentas virtuais de criação, munindo-se de informações noticiosas como mais um elemento narrativo."
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
O jornalista Tiago Dória define os newsgames como um novo formato que vem sendo utilizado em caráter experimental pelos maiores jornais do mundo. Sendo um conceito que surgiu, mais ou menos, em 2003 e refere-se a jogos feitos com base em notícias ou um acontecimento em curso. Desde o ElPais até o The New York Times já fizeram alguns experimentos com o formato.
Contudo, embora o conceito tenha aparecido apenas atualemente, segundo Lima Jr (2008) essa adaptação de disponibilidade de conteúdo informativo de forma rica sensorialmente, tem origem há quase um século, tendo em vista que para Jon Burton, a “mídia noticiosa tem uma longa tradição em oferecer aos seus leitores quebra-cabeças e games. A primeira palavra-cruzada apareceu no jornal New York World, em 1913”. (BURTON, 2005, p.88 apud Lima JR, 2008, p.7)
O editor da Superinteressante Online, Rafael Kenski, que produz seus próprios newsgames dentro da Redação, afirma que o newsgames é um braço do 'seriuos games' tendo como objetivo passar uma mensagem ou ensinar alguma coisa de forma quente.
O estudioso dos newsgames Geraldo Seabra, também possui o mesmo pensamento, adotando a definição de informação como “transmissão de conhecimentos", nesse caso, a informação das narrativas dos games pode nem sempre aparecer de forma explícita, clara, como numa exposição de aula tradicional, ou numa manchete de jornal, de forma descritiva, mas de forma sedutora, pois "Quanto mais estivermos pessoalmente envolvidos com uma informação, mais fácil será lembrá-la" (LÉVY, 1993, apud Geraldo Seabra)
Seabra ainda discute o fato do NewsGames propor a subversão da edição e disponibilização tradicional da notícia, além de também subverter a narrativa tradicional dos games, ao estabelecer um novo paradigma ao abrir possibilidade para o jogador criar seus próprios games, em tempo real, de acordo com suas afinidades e interesse. Assim, "os jogadores podem desenvolver um jogo a partir de um game pré- formatado, ou até criar o seu próprio jogo, usando ferramentas virtuais de criação, munindo-se de informações noticiosas como mais um elemento narrativo."
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
News Games: e aqui Brasil parte 1
- Eleições nos EUA
O site G1 disponibiliza diversos NewsGames. Geralmente eles têm como gancho algum acontecimento factual, e assim, aproveitam para abordar um histórico. Um exemplo é sobre as eleições dos Estados Unidos, lançado no dia 30 de janeiro de 2009. Antes e durante o Quiz, o internauta pode obter ajudar através de uma “colinha”. Nesta página há informações sintetizadas sobre os acontecimentos e o funcionamento das eleições norte americanas. O objetivo é contextualizar a pessoa que não tem informações básicas sobre o assunto.Antes de iniciar o jogo, o G1 provoca o leitor: “Você sabe onde Obama nasceu?”; “O G1 quer testar os seus conhecimentos sobre as eleições dos Estados Unidos”. Ao começar o jogo, são feitas perguntas com quatro opções de resposta. Independente do acerto ou erro, após cada resposta uma imagem relacionada ao tema da pergunta aparece e um link é disponibilizado para obter mais informações. No caso, em uma das etapas é questionado de qual Estado Hillary Clinton era senadora. Após a resposta do internauta, ele poderia ver o perfil completo da ex-candidata a presidência dos EUA. Ao terminar as dez questões, aparece o número total de erros e acertos como uma frase de parabenização ou crítica.
O que se percebe nos news games do portal G1, é que eles além de disponibilizar o jogo, também oferecem conteúdos relacionados para que a pessoa possa se informar melhor sobre o assunto, e é claro, continue navegando pelo site.
O tema do newsgame é o futebol com foco no Brasileirão. Jogadores de todas as épocas são colocados em questão, desde Zico até Ronaldo. O formato é interessante, diferente dos demais que se assemelham a um quiz. O único problema desse jogo é o fato de não possuir links para que o internauta possa ler mais sobre o assunto, as únicas notícias disponíveis são as factuais, que ficam no espaço de “últimas notícias”, sendo que muitas delas não são relacionadas com o futebol e muito menos com o campeonato brasileirão.
O jogo pode acessado em:
O jogo é bastante informativo, são exibidas muitas curiosidades difíceis de serem encontradas em um jornal, por exemplo. As perguntas são focadas em Obama e nas pessoas/acontecimentos que se relacionam com a sua corrida presidencial. Caso o internauta queria saber mais sobre o assunto, é disponibilizado um link que direciona para uma página com um especial sobre a posse do presidente.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
O que se percebe nos news games do portal G1, é que eles além de disponibilizar o jogo, também oferecem conteúdos relacionados para que a pessoa possa se informar melhor sobre o assunto, e é claro, continue navegando pelo site.
- Desafio dos Craques
O jogo informativo é disponibilizado pelo site estadão.com.br. O formato é interessante, se assemelhando muito ao método de cartas. O internauta joga contra o “computador”, cada um começa com 23 cartas. Em cada uma tem o perfil do desempenho de um jogador de futebol, no total, nove dados são disponibilizados. O objetivo é que quem esteja jogando escolha o número em que o jogador em questão tenha mais vantagens em relação a carta que está com o adversário. Por exemplo: o internauta está com a carta do Zico que possui 249 jogos, caso o computador tenha a carta do Keirrison, que possui só 31 jogos, o internauta ganhará a carta do computador. Quem ganhar todas as cartas do jogo é o vencedor.
O jogo pode acessado em:
- Ajude Barack Obama assumir a presidência
O jogo, que foi disponibilizado pelo portal Uol em 16 de janeiro de 2009, é baseado em um quiz de perguntas e respostas. O objetivo é responder, e acertar, nove perguntas para que Barack Obama possa tomar a sua posse. A cada acerto, o atual presidente dos EUA pula uma urna. Caso o internauta erre, ele pode tentar de novo sem nenhuma perda, ou até pedir uma dica disponibilizada no canto superior da tela. Um fato interessante, é que logo após cada acerto, é contada alguma informação sobre o modo como é realizada a posse dos presidentes norte-americanos, além de algumas curiosidades sobre a história da política deste país. Quando o jogador erra, aparece o McCain fazendo um sinal negativo. Ao terminar o ciclo de perguntas, o game parabeniza dizendo que “você ajudou Obama a tomar posse”.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
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NewsGames: aqui no Brasil parte 2
- ÁudioPop
O Áudiopop, funciona em formato de quiz, a qual o jogador irá testar os seus conhecimentos para ver se realmente está atualizado quanto às personalidades políticas, mas com um diferencial: você deve reconhecer os donos das 12 frases de áudio. Uma característica interessante do newsgame é exatamente essa: misturar o lado educacional com diversão, algo que o jornalismo estava perdendo.
.
- Games das eleições
A revista Veja também fez uso deste tema para colocar ao ar um newsgame: a versão on-line da revista disponibilizou um game sobre as eleições municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A revista Superinteressante, é, da mesma forma, uma adepta dessa novidade. Porém, caracteriza os jogos como infográficos online. Por meio desses jogos, o leitor da revista pode aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, veiculado na edição impressa.
O editor da Superinteressante online, Rafael Kenski, afirma que o newsgame é um braço dos serious game, é ele quem produz seus próprios newsgames dentro da redação da revista. Um bom exemplo que tem criado grande repercussão na rede é o caso do Jogo da Máfia criado a partir da reportagem de capa da edição número 262, fevereiro de 2009.
O NewsGame da Máfia usa como cenários as regiões onde as organizações criminosas comercializam seus produtos como por exemplo drogas, armas e até mesmo jogadores de futebol. Um dos objetivos do jogo é que você enriqueça comprando barato e vendendo caro, até “subir” para cargos mais altos dentro da organização.
Com o intuito de “simular” as mesmas operações, nesse jogo da máfia o jogador é um policial infiltrado nessa organização, que deve crescer dentro da organização, ao ponto de conhecer o chefão e prendê-lo. Para isso, o jogador deve obter lucro em suas negociações, mas enfrentando dificuldades similares a da vida real, como: escapar da Interpol: seja por suborno ou fugindo com a mercadoria e custo das viagens.
Cada parte do mundo “produz algo que é mais barato”, nesse caso, o que é mais barato é devido à natureza de onde geralmente surgem as grandes negociações daquele produto ilegal no país, baseado na vida real. Por exemplo: A América do Sul possui menor taxa para negociação de jogadores de Futebol, mas vale o triplo na Europa.
Com uma dinâmica simples, o jogo é fácil de jogar, exigindo apenas paciência, baseado em uma plataforma de jogos de estratégia. A informação aparece nas viagens: quando o jogador decidi se deslocar de um país para outro, aparece um quadro de informações sobre esse novo “ambiente”, com informações sobre o tipo de contrabando que há no país, sendo o mais barato aquele que representa a principal atividade criminosa do país em questão.
Um jogo com informações interessantes, viciante e intuitivo, esse é um ótimo exemplo de News game, que diverte e informa.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
Cada parte do mundo “produz algo que é mais barato”, nesse caso, o que é mais barato é devido à natureza de onde geralmente surgem as grandes negociações daquele produto ilegal no país, baseado na vida real. Por exemplo: A América do Sul possui menor taxa para negociação de jogadores de Futebol, mas vale o triplo na Europa.
Com uma dinâmica simples, o jogo é fácil de jogar, exigindo apenas paciência, baseado em uma plataforma de jogos de estratégia. A informação aparece nas viagens: quando o jogador decidi se deslocar de um país para outro, aparece um quadro de informações sobre esse novo “ambiente”, com informações sobre o tipo de contrabando que há no país, sendo o mais barato aquele que representa a principal atividade criminosa do país em questão.
Um jogo com informações interessantes, viciante e intuitivo, esse é um ótimo exemplo de News game, que diverte e informa.
Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias
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NewsGames: Experiências no Exterior
- Food Import Folly
Este newsgame não possui um objetivo de informar um fato apenas, mas de evidenciar a visão do jornal, neste caso, do The New York Times. As informações jornalísticas se encontram no início do jogo . Há um tutorial ensinando como jogar. Há também uma aba com todos os artigos publicados pelo jornal, relacionados com um determinado tema.
O fato jornalístico que do newsgame em questão é sobre a importação de comida para os Estados Unidos: nesse caso, o jornal critica a F.D.A, que devido ao alto crescimento nos níveis de importação, e a redução de inspetores, não tem conseguido vistoriar todo alimento que chega ao país em questão; Os riscos alegados é que sem essas vistorias o país pode ser contaminado através da comida.
Não muito diferente da realidade, o jogador deve colocar inspetores nas entradas do país, treinar novos inspetores, quando possível, sendo que o objetivo do jogo é não deixar entrar alimentos sem a vistoria do inspetor, e quanto mais produtos alimentícios você fiscalizar, mais pontos você ganha. Talvez o que chama mais atenção no jogo, é o ritmo frenético das importações, que crescem a cada ano, assim como na vida real, dando a “experiência”, de como é difícil para a F.D.A vistoriar.
Outras experiências no exterior:
O fato jornalístico que do newsgame em questão é sobre a importação de comida para os Estados Unidos: nesse caso, o jornal critica a F.D.A, que devido ao alto crescimento nos níveis de importação, e a redução de inspetores, não tem conseguido vistoriar todo alimento que chega ao país em questão; Os riscos alegados é que sem essas vistorias o país pode ser contaminado através da comida.
Não muito diferente da realidade, o jogador deve colocar inspetores nas entradas do país, treinar novos inspetores, quando possível, sendo que o objetivo do jogo é não deixar entrar alimentos sem a vistoria do inspetor, e quanto mais produtos alimentícios você fiscalizar, mais pontos você ganha. Talvez o que chama mais atenção no jogo, é o ritmo frenético das importações, que crescem a cada ano, assim como na vida real, dando a “experiência”, de como é difícil para a F.D.A vistoriar.
Outras experiências no exterior:
- Play Madrid
- Food Import Folly
- Operation Cast Lead
- Burguer Ban
- Syria Commando Raid
- 12th Setember
- Paolos deserto f the real
- News blaster
- News breaker
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