sexta-feira, 26 de junho de 2009

NewsGames: aqui no Brasil parte 2

  • ÁudioPop
O Áudiopop, funciona em formato de quiz, a qual o jogador irá testar os seus conhecimentos para ver se realmente está atualizado quanto às personalidades políticas, mas com um diferencial: você deve reconhecer os donos das 12 frases de áudio. Uma característica interessante do newsgame é exatamente essa: misturar o lado educacional com diversão, algo que o jornalismo estava perdendo.

.

  • Games das eleições
O Portal Uai, lançou o “Game das Eleições” em 2008, na época das eleições municipais em Belo Horizonte. O jogo compara a opinião de internautas da cidade sobre temas importantes e em alta, com a opinião dos 9 candidatos que estavam concorrendo à prefeitura. Navegando no Portal, é possível também assistir a uma reportagem produzida pela TV Alterosa sobre esse Game, que trouxe um novo modo de lançar bases a escolhas de candidatos.


A revista Veja também fez uso deste tema para colocar ao ar um newsgame: a versão on-line da revista disponibilizou um game sobre as eleições municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A revista Superinteressante, é, da mesma forma, uma adepta dessa novidade. Porém, caracteriza os jogos como infográficos online. Por meio desses jogos, o leitor da revista pode aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, veiculado na edição impressa.
O editor da Superinteressante online, Rafael Kenski, afirma que o newsgame é um braço dos serious game, é ele quem produz seus próprios newsgames dentro da redação da revista. Um bom exemplo que tem criado grande repercussão na rede é o caso do Jogo da Máfia criado a partir da reportagem de capa da edição número 262, fevereiro de 2009.
O NewsGame da Máfia usa como cenários as regiões onde as organizações criminosas comercializam seus produtos como por exemplo drogas, armas e até mesmo jogadores de futebol. Um dos objetivos do jogo é que você enriqueça comprando barato e vendendo caro, até “subir” para cargos mais altos dentro da organização.
Com o intuito de “simular” as mesmas operações, nesse jogo da máfia o jogador é um policial infiltrado nessa organização, que deve crescer dentro da organização, ao ponto de conhecer o chefão e prendê-lo. Para isso, o jogador deve obter lucro em suas negociações, mas enfrentando dificuldades similares a da vida real, como: escapar da Interpol: seja por suborno ou fugindo com a mercadoria e custo das viagens.
Cada parte do mundo “produz algo que é mais barato”, nesse caso, o que é mais barato é devido à natureza de onde geralmente surgem as grandes negociações daquele produto ilegal no país, baseado na vida real. Por exemplo: A América do Sul possui menor taxa para negociação de jogadores de Futebol, mas vale o triplo na Europa.
Com uma dinâmica simples, o jogo é fácil de jogar, exigindo apenas paciência, baseado em uma plataforma de jogos de estratégia. A informação aparece nas viagens: quando o jogador decidi se deslocar de um país para outro, aparece um quadro de informações sobre esse novo “ambiente”, com informações sobre o tipo de contrabando que há no país, sendo o mais barato aquele que representa a principal atividade criminosa do país em questão.
Um jogo com informações interessantes, viciante e intuitivo, esse é um ótimo exemplo de News game, que diverte e informa.

Os responsáveis por este trabalho são: Agnaldo Montesso, Fernanda Couto, Gisele Nishiyama, José Tarcísio Filho, Luciana Melo, Lúcio Érico, Mário Vítor Filho, Sabrina Areias

Nenhum comentário:

Postar um comentário